Já nos contos antigos
Nos faziam sentir mal
As vezes somos apenas diferentes
Nem belos nem feios
Apenas diferentes
O patinho outrora feio
Tornou-se inveja de muitos
Tornou-se cisne...
A lagarta que rasteja
Que mais tarde se envolve a si mesma
Uma teia tecida a seda
E se transforma
Numa bela borboleta
Assim és tu
A teus olhos
Sempre te viste o patinho feio
Eu vi mais além
Vi o que tu eras
O que sempre foste
E agora a transformação está completa
Já te olhas no espelho com outros olhos
Já te olhas como sempre te vi
Confiante
Poderosa
Tudo podes
Tudo queres
Está na hora
De sair desse teu casulo
De mostrar ao mundo o que és
Mostrar ao mundo quem és
Carlos Santana
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