O tempo passa
Passa depressa demais
Já o sinto nas mãos
Já não são o que eram
Mais ásperas
Mais enrugadas
Mais calejadas
Daquilo que fizeram
Daquilo que lhes foi feito
Já hoje é Dezembro de novo
Mais um ano que se vai
Mais um ano que se foi
E nós nem demos por ele
Mas dá que pensar
Se não podíamos ter feito mais
Se fizemos tudo o que gostaríamos de fazer
E enquanto pensamos
Vamos esfregando as mãos
Para as aquecer
Ou apenas para lhes dar algo que fazer
Enquanto nada se faz
Porque o tempo passa
Não o conseguimos parar
E enquanto isso esperamos
Uma palavra
Um gesto
Uma atitude
Para aguentar mais uma hora
Mais um dia
Mais uma vida
Carlos Santana
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