Pouca terra, pouca terra
Tchuuuu, tchuuuuu
Sou o combóio que passa
Que leva a vida
Que leva o passageiro
Que leva tudo
Que leva nada
Feito de aço
Feito de ferro
Para tudo suportar
Do calor infernal
Ao frio descomunal
Por entre montes e vales
Faz a sua travessia
É a máquina da vida
Que segue sempre em frente
Temos que a acompanhar
Ou ficamos para trás
Sem viver
Sem saber
Sem nada
Só com um vazio
Com uma interrogação
Do que poderia ter sido
Do que poderia acontecer
Embarcar
Ficar
Viajar
Neste combóio que é a vida
Um combóio de emoções
Escolhas
Decisões
Só não se pode parar
Carlos Santana
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