quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Nada fácil





Nada fácil
Nada mesmo
Uma lua de fogo
Que carrego às costas
Um rio em brasa
Que dela brota
Queima-me o peito
Tira-me o ar
Á beira do precipício
A vontade de mergulhar
De ir atrás
Nem sei bem do quê
Apenas ir
Ver o que acontece
O que há lá em baixo
Se há respostas
Se há certezas
Um mergulho no vazio
De cabeça limpa
Consciência tranquila
Peito aberto
Sem medos
Aqui vou eu
Nesta noite de luar
Um luar quente como o sol
Louco com eu
Que acredita que tudo vai dar certo
Onde a esperança continua
Onde é mesmo a última a morrer
Temos que ter algo que no sdê alento
Então que seja a esperança
Uma esperança pura como o fogo
Linda com a Lua

Carlos Santana

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