terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Tinhamos tanto para fazer




Tinhamos tanto para fazer
Tão pouco tempo para o realizar
Combinamos dia e hora
Loucuras para serem cumpridas
Prazeres a serem dados
Vontades a serem realizadas
Um trajecto curto até ao destino
Que deu para acender a chama
O desejo instalou-se
Olhar para ti
Ver-te tão sensivel
Tão fragil
Uma flor a precisar de ser cuidada
Entramos no quarto
Abracei-te
Beijei-te
Deitados
Fomos trocando caricias
Mimos
E muitos beijos
As roupas voram caindo
Todos os medos colocados de lado
Apenas nos entregámos um ao outro
Sem medos
Sem pudores
Sem receios

Carlos Santana

2 comentários:

  1. Amigo, Carlos, adorei o poema, perfeito... "Beijei-te... Sem medos
    Sem pudores Sem receios" Lindo, emoção, carinho e desejo a flor da pele. Boa tarde, amigo e beijo doce, do outro lado do Atlântico.

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