segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Ajoelho-me





Ajoelho-me
Encho uma mão de areia 
Cheia de tudo
Cheia de nada
Construo castelos
Mas não são feitos de areia
Como aquela que me escapa 
Por entre os dedos
Por entre as mãos
Por entre a alma
São castelos de sonhos
De realidade
De muito amor
De muito carinho
Castelos lindos
Enormes
Castelos que brilham
Que sentem
Que riem
Castelos junto ao mar
Junto a ti
De mim para ti
Onde moramos
Onde amamos
Mãos cheias de sonhos
Mãos cheias de vida
Mãos que cuidam
Que te agarram
Que te amparam
Mãos que caminham ao teu lado
Que te abrem as portas
As portas do reino da felicidade

Carlos Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário