Estrada sem fim
É por aí que vou
Sem medos
Sem pressas
Apenas pela viagem
Sentir o vento
Esse eterno companheiro
Que vai assobiando
Nada na cabeça
Completa ausência de pensamento
Vou por instinto
Sem destino
Sem rota traçada
Nem tão pouco um caminho
Nada de nada
Apenas ir
Porque esta viagem não tem volta
Não tem nova tentativa
Não é escrita a lápis
Não há borracha que a salve
Enrolar punho
É para ir a fundo
Aproveitar a vida
Comê-la à mão
Da maneira que melhor sabe
Rumo ao horizonte
Descobrir o que por lá anda
Ou nunca lá chegar
Sei que vou
E sempre com um sorriso nos lábios
Carlos Santana
Nenhum comentário:
Postar um comentário