sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Pela rua deserta





Pela rua deserta
Caminho em sossego
Com o desassosssego de ser eu
Este silêncio pesado
Que me grita na alma
Que me arrasta
Que me empurra
Não sei onde vou parar
Mas sei para onde quero ir
Vou por sentidos proibidos
Quelhos fechados
Aos tombos 
Aos caídps
Mas não paro
Persigo a luz
Aquela que se apaga dentro de mim
Quero que brilhe
Que ofusque
Que alumeie para sempre
Que traga claridade a estes caminhos
Caminhos onde me perco
Que me levam numa viagem interior
Bem perdido lá dentro
Nem vejo
Nem olho
Nem reparo
Não sei o que me rodeia
Perdido
Sem teto
Sem chão
Sem nada

Carlos Santana

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