segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Um turbilhão de emoções



Um turbilhão de emoções
Que reside no meu interior
Uma agua cristalina
Parecida com a minha alma
Dou voltas e voltas
Um barco que me ampara
Uma ancora que insiste em levar-me ao fundo
Vou cortar amarras
Largar este ferro
Que teima em fazer-me sofrer
Que teima em sangrar
Vou deixe-lo ir ao fundo
Ficar lá perdido
Para nunca mais o encontrar
Seguir em frent esem lastro
De cabeça erguida
De sorriso nos labios
Navegar essas aguas turbulentas
A que chamamos vida
E porque viver é preciso
Então que seja feito sem medo
Um dia de cada vez
Um passo depois do outro
Andar na crista da onda
Para onde a corrente me levar
Talvez chegue a bom porto
Talvez fique para sempre
Um errante navegante

Carlos Santana

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