quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
E mais uma vez apanhado...
E mais uma vez apanhado...
Por mais que queira
Por mais que abra os olhos
Essa teia que esculpiste
Agarrou-me outra vez
Tu mulher
Tu aranha
Teces habilmente
Na penumbra da noite
A espera
Que o incauto passe
Escondes-te
A espera
Vens ao sentir a mais pequena vibração
Vens ao sentir que eu estou lá
Eu tento soltar
Eu tento gritar
E, quanto mais tento, mais preso fico
Preso nesta beleza fatal
Apenas os olhos mexem
Esses de que nada me serviram
Esses que agora aguardam a tua vinda
Deslizas suavemente
De principio
Apenas essas pernas vislumbro
Agora que estás mais perto
Posso ver toda a beleza do teu corpo
Uma beleza fatal...
Uma beleza final...
Carlos Santana
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário